O Ragga assemelha-se ao reggae, porém partes da instrumentação (ou a maioria vasta dela) são digitais. O estilo é geralmente associado com o dancehall. “Ragga” é a abreviação para o “raggamuffin,” originalmente um termo usado pela juventude do ghetto de Kingston.
Durante os anos 90 o ragga remanesceu firmemente como o som mais popular para os dancehalls Jamaicanos. Começou a incorporar técnicas de amostragem do hip-hop, e diversos de seus artistas marcaram batidas do cruzamento nos Estados Unidos; o ragga era também uma influência importante na cena prosperando da selva/drum'n'bass do Reino Unido, porém o Ragga não é considerado parte do movimento hip-hop.
A popularidade do dancehall gerou vários passos de dança que ajudam a dar mais vibe nas festas e deixam as performances de palco mais energéticas. Muitos dos passos vistos em videos de hiphop na verdade são variações de passos do dancehall. Várias crews de dançarinos ganham notoriedade ao criar e popularizar esses passos e muitos deejays como Elephant Man e Beenie Man escrevem letras sobre os novos passos de dança que surgem.
E a presença das Dancehall Queens executando passos de dança também ajuda a elevar a cena dancehall a outro estágio. Com muita sensualidade em seus trajes, as vezes essas dançarinas podem chegar a beirar a vulgaridade. Sempre vistas com muito profissionalismo nos Concursos onde concorrem a grandes prêmios - e acabam ganhando fama e status - as Dancehall Queens são mais um exemplo dessa Cultura complexa, escrachada e muito divertida. Um fato curioso é que o Japão é um dos poucos países onde algumas Dancehall Queens chegaram a vencer importantes Concursos na Jamaica, se tornando top celebridades no circuito dancehall internacional.
E pra quem ficou curioso, tá aqui uma pequena mostra:
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