quinta-feira, 30 de junho de 2011

Xaxado

   Vou mostrar pra você que acompanham o Blog uma pequena mostra do meu trabalho
no Colégio Menino Jesus.
  Turma da 4ª série, com o Tema Xaxado. É claro que o nível de dificuldade da dança foi reduzido para
a idade dos dançarinos! PARABÉNS galerinha, fiquei bem orgulhosa de vocês.





Xaxado é uma dança popular brasileira originada nas regiões do agreste e do sertão do estado Pernambuco, muito praticada pelos cangaceiros da região, em celebração às suas vitórias. O nome é devido ao barulho das sandálias dos cangaceiros contra a areia do sertão.
Xaxado é uma dança de guerra e entretenimento criada pelos cangaceiros de Lampião no inicio dos anos 1920, em Vila Bela, atual Serra Talhada. Ainda na época do cangaço tornou-se popular em todos os bandos de cangaceiros espalhados pelos sertões nordestinos. Era uma dança exclusivamente masculina, por isso nunca foi considerada uma dança de salão, mesmo porque naquela época ainda não havia mulheres no cangaço. Faziam da arma a dama. Dançavam em fila indiana, o da frente, sempre o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos, lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e façanhas.
Originalmente a estrutura básica do xaxado é da seguinte forma: avança o pé direito em três e quatro movimentos laterais e puxa o pé esquerdo, num rápido e deslizado sapateado. Os passos estão relacionados com gestos de guerra, são graciosos porém firmes. A presença feminina apareceu depois da inclusão de Maria Bonita e outras mulheres ao bando de Lampião.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A História do Forró

   A história do forró começou com o estilo xaxado, (por causa dos pés – a pisada), dança esta, que era coreografada individualmente, em 1920, no sertão pernambucano. Dizem que o bando de cangaceiros de Lampião foi quem levou o xaxado para outras regiões do nordeste, inclusive nos bailes do candeeiro ou o baile do fole, como era chamado carinhosamente a safona. Há a versão mais popular de sua origem, é que o nome forró significa For All (Para Todos): a de que o nome viria dos dizeres For All (em inglês para todos). A frase vinha escrita nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco, no início do século, quando eles vieram para cá construir ferrovias. Se a placa estivesse lá era sinal de que todos podiam entrar na festa, regada a ritmos dançantes que prenunciavam o forró de hoje, essa era a versão defendida por Luiz gonzaga. 


  Nestes bailes tocavam todos os tipos de música e também o ritmo precursor do forró atual. A segunda versão é dada pelo historiador e pesquisador da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano "forrobodó", que significaria festa, bagunça. Em alguns povoados pequenos do país (como na Ilha Grande- RJ ou na Ilha do Mel- PR) forró significa bailão popular ou arrasta pé, onde se dança de tudo. TUDO COMEÇOU “COM DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRA CÁ".



Pra provar que nem é tão difícil assim, mesmo com muita resistência vou postar esse vídeo,
Baile do Studio FB, Forró Pé de Serra,
Casais: Amanda e André, Wesley e Rafaella.







sábado, 18 de junho de 2011

Ballet Adulto

    Geralmente, quando se pensa em ballet, vem logo à mente a imagem de uma bailarina jovem e esbelta, esbanjando leveza e graciosidade em suas piruetas pelo ar. A gravidade simplesmente parece não existir para elas. Mas, quem disse que para ficar na pontinha dos pés é preciso ter menos de 20 anos?
Longe de ser uma dança voltada apenas para garotas de ´tutu´ cor-de-rosa e esvoaçante, o ballet é uma atividade praticada por muitos adultos. E, antes que passe por sua cabeça outras idéias é melhor ir procurando outra desculpa para não dançá-lo. Mulheres e homens das mais diversas faixas etárias, com ou sem experiência, vêm descobrindo na maturidade os prazeres dessa arte renascentista, que preza pela suavidade e equilíbrio entre corpo e mente.



Dança para Todos!



terça-feira, 14 de junho de 2011

O Lago dos Cisne



Ballet em quatro atos baseado na versão francesa de um conto de fadas alemão.

Música: Piotr IIyich Tchaikovsky. 

Coreografia: Primeira coreografia por Julius Reisinger. Segunda coreografia e de sucesso por Marius Petipa ( atos I e III) e Lev Ivanov ( ato II e IV).

Estréia: Primeira apresentação em Moscou a 4 de maio de 1877, no Bolshoi Theater (versão de Reisinger). Segunda versão a estrear somente em 27 de janeiro de 1895, no Marijinsky Theater, em São Petersburgo. 

Elenco de estréia: Pierina Legnani (Odette-Odile), Pavel Gerdt (Príncipe Siegfried), Alexander Oblakov (Benno), Alexei Bulgakov (Von Rothbart). 

História
Ato I: Uma campina próxima ao castelo. É tarde. O Príncipe Siegfried organizou uma caçada para celebrar seu vigésimo primeiro aniversário. Os trabalhadores tiveram folga e organizaram um piquenique que o Príncipe prometeu ir, mas este foi interrompido pela Rainha, sua mãe, que o lembrou que era seu dever nesta sua maioridade de escolher uma noiva entre seis princesas. Quando o sol vai se pondo os trabalhadores vão indo embora. O Príncipe, triste em pensar que sua liberdade iria embora foi animado por Benno, que avistou alguns cisnes. O Príncipe, pensando que a noite é uma criança, vai à busca deles, e os outros caçadores vão embora. 

Ato II: Algumas horas depois, à beira do lago. Enquanto o Príncipe Siegfried adentra a floresta para caçar, vê um belo cisne a voar. Ele cuidadosamente o mira, mas, para sua surpresa, o pássaro se transforma na mais linda das moças, e ele se esconde por entre as árvores para observá-la. Incapaz de conter sua curiosidade, ele aparece e a assusta. Ele assegura que nenhum mal irá fazer para com ela e a pede que explique o fenômeno que acabara de presenciar. 

Impressionada por sua gentileza, Odette revela a história de sua situação. Ela conta que é uma Princesa nascida em berço de outro que foi enfeitiçada por um feiticeiro malvado e agora sua sina é ser um cisne ; apenas em algumas horas do escuro é que ela se transforma em humana. O lago em que habita foi formado pelas lágrimas de sua mãe.

Ela conta que está condenada para a eternidade, e somente se um jovem virgem jurar eterna fidelidade a ela e desposá-la, só assim ela se libertará. Mas, se ele a trair, então ela permanecerá um cisne para sempre. Neste momento o feiticeiro aparece. O Príncipe apaixonado pega seu arco e flecha, mas Odette imediatamente protege o feiticeiro com seu corpo, pois sabe que se ele for morto antes do feitiço ser quebrado, também ela morrerá. O feiticeiro desaparece, e Odette se esconde na floresta. Siegfried percebe que seu destino está agora mudado. A alvorada começa a aparecer Odette é tomada mais uma vez pelo feitiço, retornando a seu disfarce de cisne. Siegfried vai embora desesperado. 

Ato III: A noite seguinte, no Salão de Festas. Convidados de muitas realezas aparecem para a festa de aniversário, incluindo as seis princesas e seus dotes, de que a Rainha Mãe escolhera como elegíveis esposas para a mão de seu filho. 

A Rainha ordena que o entretenimento comece, e então convida as princesas a dançar. O Príncipe dança com cada uma. Sua mãe então o ordena que se decida, mas ainda com a memória de Odette, ele recusa todas, para desgosto da mãe. A fanfarra anuncia então a chegada do Barão Von Rothbart com sua filha Odile.

Siegfried, que se encanta com a beleza de Odile é seduzido por sua semelhança com Odette, e declara seu amor e fidelidade a ela. Rothbart e Odile, triunfantes, revelam sua decepção, e Siegrfried percebe que foi vítima de um plano malvado. Ele corre então no meio da noite. 

Ato IV: À noite na beira do lago. Todos os cisnes estão ansiosos pelo desaparecimento de Odette. Ela aparece e conta do plano de Rothbart, dizendo que antes do amanhecer ela deve morrer. Houve-se o barulho de um trovão. Siegfried a acha e implora seu perdão. 

Enquanto o amanhecer se aproxima, Rothbart aparece mais uma vez disfarçado de feiticeiro. Odette conta a Siegfried que ela deve se matar, ou então será eternamente um cisne. Siegfried, sabendo que seu destino está mudado para sempre, declara que ele irá morrer com ela, assim quebrando o poder de Rothbart. Os apaixonados se jogam no lago. Rothbart recebe um choque mortal e todo o seu poder está acabado. Enfim, o casal estará unido para sempre na vida após a morte.

Fonte de pesquisa: FEC - Unicamp


Assita Também:
O Lago dos Cisnes
Companhia: Ópera de Paris
Ano: 1992
Bailarinos Principais:
Marie-Claude Pietragalla como Odette/Odila
Patrick Dupond como Siegfried



videosdeballetclassico.blogspot

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Let's Go Dance



  
  Grupo de Dança Formado em 2008,tendo como integrantes 12,formado apenas por mulheres,participamos de um festival no Estadual da Prata (Escola),1 mes depois nos convidaram para dança no Shopping Luiza Motta,tbm participamos de uma peça de teatro chamada HOMO Erectos,no mesmo ano participamos de um FESTIVAL aqui na cidade,levamos a premiação como Terceiro lugar,Melhor Trilha Sonora,e uma de nossas integrantes levou o premio de Melhor Dançarina.No final do ano fomos convidados a participar de um festival em João Pessoa.




   Em 2009 o grupo mudou,diminuiu-se a quantidade de integrantes para 8,tento a inclusão de homens,Participamos do FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE.
  Em 2010,Participamos do FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE novamente,Fomos convidados a participar da Xl Noite Cultural no Bairro de Santa Rosa..
  



Agora em 2011 estamos com 4 integrantes,com varios sonhos e realizações..participamos recentemente com a Peça Homo Erectos,e temos mais coisas pela frente,tudo isso com fé em Deus e muito Trabalho..
   Obrigado primeiro a Deus por tudo..
  E a todos que gostam do nosso trabalho e nos acompanham.










Atenciosamente Let's Go Grupo de Dança.





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Let's Go Dance
Campina Grande-PB

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dancehall- Ragga

    Ragga é um gênero de música eletrônica surgido através de influências do Dancehall, na Jamaica, em meados dos anos 80, sendo Wayne Smith considerado o primeiro a gravar uma música no estilo.
    O Ragga assemelha-se ao reggae, porém partes da instrumentação (ou a maioria vasta dela) são digitais. O estilo é geralmente associado com o dancehall. “Ragga” é a abreviação para o “raggamuffin,” originalmente um termo usado pela juventude do ghetto de Kingston.
    Durante os anos 90 o ragga remanesceu firmemente como o som mais popular para os dancehalls Jamaicanos. Começou a incorporar técnicas de amostragem do hip-hop, e diversos de seus artistas marcaram batidas do cruzamento nos Estados Unidos; o ragga era também uma influência importante na cena prosperando da selva/drum'n'bass do Reino Unido, porém o Ragga não é considerado parte do movimento hip-hop.


    A popularidade do dancehall gerou vários passos de dança que ajudam a dar mais vibe nas festas e deixam as performances de palco mais energéticas. Muitos dos passos vistos em videos de hiphop na verdade são variações de passos do dancehall. Várias crews de dançarinos ganham notoriedade ao criar e popularizar esses passos e muitos deejays como Elephant Man e Beenie Man escrevem letras sobre os novos passos de dança que surgem.
    E a presença das Dancehall Queens executando passos de dança também ajuda a elevar a cena dancehall a outro estágio. Com muita sensualidade em seus trajes, as vezes essas dançarinas podem chegar a beirar a vulgaridade. Sempre vistas com muito profissionalismo nos Concursos onde concorrem a grandes prêmios - e acabam ganhando fama e status - as Dancehall Queens são mais um exemplo dessa Cultura complexa, escrachada e muito divertida. Um fato curioso é que o Japão é um dos poucos países onde algumas Dancehall Queens chegaram a vencer importantes Concursos na Jamaica, se tornando top celebridades no circuito dancehall internacional.



E pra quem ficou curioso, tá aqui uma pequena mostra: